PARTICIPANTES


PARTICIPANTES

 Emanuel Santos
 Joana Magalhães
 Joana Mont’Alverne
 João Ventura
 Mafalda Banquart
 Mafalda Lencastre
 Mário J. Negrão
 Sofia Santos Silva
 Susana Paixão
 Tiago Araújo
 Tiago Jácome




NOTAS BIOGRÁFICAS DOS PARTICIPANTES

Emanuel Santos

Viseu, 1997. Começa a fazer teatro em 2012, integrando o projeto lusófono KCena promovido pelo Teatro Viriato, tendo sido encenado por Graeme Pullyen e Marcio Meireles, no espetáculo ‘’Sempre em frente até amanhecer’’ experiência repetida em 2015 com o espetáculo ‘’Você tem medo do escuro, ou um estudo sobre o medo’’ ambos com direção musical de Ana Bento. Paralelamente a estes projetos, participou por diversas vezes no Festival de Teatro de Viseu, com os espetáculos ‘’Cenas que não acontecem’’, ‘’A Birra do Morto’’, ‘’Em cima da Hora’’ e ‘’Não abras a porta a desconhecidos’’, todos estas criações coletivas premiadas pelo júri do festival, onde desempenha o lugar de ator e produtor.
Em 2015, é convidado para integrar o espetáculo ‘’Nem tudo o que vem à rede’’, com encenação de Graeme Pullyen, e direção musical de Ana Bento, promovido pelo Museu Marítimo de Ílhavo. Inicia-se na licenciatura de Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra, onde foi aluno de Frederico Lourenço, Filipa Malva, Ricardo Correia, Fernando Matos Oliveira e Carlos Costa, e integra o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) onde teve oportunidade de trabalhar com Catarina Santana, Cláudia Jardim, Paula Garcia, Rodrigo Santos, Roger Ribo, Luciano Amarelo, Maria João Serrão, Ana Vargas e Cláudio Vidal. Como membro e atual vice-presidente do TEUC, participou como ator e produtor nos espetáculos ‘’Aquarium’’ com encenação de Ana Vargas, ‘’Estepe’’ com encenação de Paula Garcia, e ‘’Amígdala’’ com encenação de Cláudio Vidal.



Joana Magalhães

Licenciada em Teatro-Interpretação pela ESMAE (2010) e em Psicologia pela FPCEUP (2006). Iniciou o seu percurso artístico no Porto, com a criação das companhias Teatro aQuatro (2010) e Teatro Bandido (2011), na Fábrica da Rua da Alegria. Colabora com estas estruturas até à atualidade, como intérprete e criadora. Em 2013 foi bolseira do Programa INOV-Art, 3a Edição, trabalhando como assistente de encenação na Companhia Ensaio Aberto (Rio de Janeiro). Em 2014 foi bolseira do programa Leonardo da Vinci, trabalhando como assistente de encenação e produtora na companhia galega VOADORA. Como intérprete, foi dirigida por Fernando Mora Ramos, Lee Beagley, Marta Freitas, Nuno Cardoso, Pedro Penim, Raquel Freire, Ria Marks, entre outros.
No ano de 2014 ingressou no mestrado em direção de cena e produção na ESMAE, tendo como objeto de pesquisa o arquivo e a documentação de processos nas artes performativas. Encontra-se a desenvolver o projeto L’archiviste, que consiste na criação de curtas-metragens autorais, a partir da documentação do material excedente de processos de criação teatral. Foi criadora e produtora do PROJETO T3 (2015), projeto de apoio à criação e apresentação de curtas de teatro.
Desde 2016, o seu percurso artístico desenvolve-se entre o Porto e o Vale do Minho, a partir do momento em que se torna atriz-criadora residente na estrutura Comédias do Minho, colaborando nos seus três eixos programáticos:companhia, projeto pedagógico e projeto comunitário. Assinou a sua primeira criação em 2016, “Noite de Estreia”, produzida pelo Teatro a Quatro. Em 2017 faz uma residência na Mala Voadora Porto, de onde resulta a sua segunda criação: “O espetáculo mais contemporâneo do mundo”.



Joana Mont’ Alverne

1993, Vila Praia de Âncora. Entre 2008 e 2011, frequentou a Escola Artística Soares dos Reis, concluindo estudos na variante de Realização Plástica do Espectáculo. Frequentou a Licenciatura de Cenografia na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo), entre 2011 e 2013.
Integrou o TUP – Teatro Universitário do Porto em 2012, associação onde se mantém activa. Colaborou como intérprete, figurinista, cenógrafa, assistente de encenação e produtora OU colaborou em várias áreas de criação e produção e foi presidente da direcção entre 2016 e 2018. Concluiu o Curso Profissional de Interpretação na ACE Escola de Artes em 2016. Desde então integrou o elenco de A Fada Oriana, encenado por Joana Providência, e alguns dos projectos do Serviço Educativo da ACE Teatro do Bolhão: A Farsa de Inês Pereira, com encenação de Tiago Jácome; Auto da Barca do Inferno, coordenado por António Júlio; Auto da Índia, co-criação dos intérpretes. Foi também intérprete no projecto CERNE, uma performance-instalação, em co-criação com Hugo Bonjour.



João Ventura

Licenciado em Teatro - (actores) pela ESTC (2014). Master Interpretação Televisão e Cinema ,Central del Cine, (2016). Em 2005 termina o curso de Interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo. Participa em vários espectáculos do Teatro Oficina, Théâtre de La Mezzaninne, Centro Cultural da Guarda, Teatro das Beiras, Artistas Unidos , Teatro Nacional D.Maria II . Tendo trabalhado com : João Pedro Vaz , Rui Horta ,João Mota , Jorge Silva Melo, Kuniaki Ida ,Diogo Infante, Gil Filipe, Moncho Rodriguez, Gil Nave, Hélder Costa, Graeme Pulleyn, Denis Chabroullet, Antónia Terrinha , Lidio Sánchez Caro. Mantém a sua formação artística participando em oficinas dirigidas por: Tim Stark, Pia Kramer, Teresa Lima, ,Kaedja dance company, Juan Mayorga. Colaborou como formador e encenador, com a Associação Convívio, Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, Sociedade Martins Sarmento, Associação ó da Casa e Movimento de Educação pela Arte..
No ano de 2015 é um dos actores portugueses escolhidos para participar na edição da École des Maîtres desse ano ,tendo como mestre Ivica Buljan . Paralelamente à sua actividade como criador e actor. Desenvolve projetos como formador (projecto mais dois , Escola Secundária Martins Sarmento , Associação Convívio, Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, Sociedade Martins Sarmento, Associação ó da Casa e Movimento de Educação pela Arte).



Mafalda Banquart

Nasceu no Porto, em 1992. Formou-se em Teatro na vertente de interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo (2013) e encontra-se presentemente a frequentar a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como atriz destaca as produções "O Nome da Rosa", encenação de Pedro Zegre Penim, com texto de Pedro Zegre Penim e Hugo van der Ding (Teatro Praga /Teatro Municipal Rivoli); "O Despertar da Primavera", criação Teatro Praga (Teatro Praga/ Centro Cultural Vila Flor/ Teatro Viriato/ TNSJ) e "Velocidade de Escape"(Visões Úteis/TNSJ). Fez ainda assistência à criação do espetáculo “Geocide” de Cátia Pinheiro e José Nunes (Estrutura/ Centro Cultural Vila Flor/23 Milhas).
Em cinema participou em várias curtas e longas-metragens, entre as quais "Post-Mortem", de Belmiro Ribeiro e “A Floresta das Almas Perdidas" de José Pedro Lopes (Anexo82). Em Televisão destaca a participação especial em duas novelas portuguesas - "Santa Bárbara "(TVI) e "Coração d'Ouro"(SIC) e na série "Verão M" (RTP).



Mafalda Lencastre

Licenciada e mestrada em Som e Imagem pela UCP-Porto e Universitat Pompeu Fabra-Barcelona - ramo de Televisão e Argumento e especialização em Direção de Arte. Participa paralelamente em workshops de Interpretação, Dramaturgia, Movimento e Fotografia. Frequentou o curso profissional de Actores da Act e o Mestrado em Artes Performativas da ESTC, Lisboa. Como intérprete tem trabalhado principalmente em vídeo, cinema e televisão com realizadores como Emily Wardill, Marcelo Félix, Tiago Guedes, Fernando Vendrell e Patrícia Sequeira. Em teatro destaca a participação nas peças Boris Yeltsin, Lulu (ambas de Nuno M Cardoso) e A science fiction about central Asia – Écoles des Maitres/ Constanza Makras.
Trabalha como assistente de encenação desde 2012, colaborando com Nuno M. Cardoso, Nuno Carinhas e Nuno Cardoso. Em 2016 encena o primeiro espetáculo no teatro da Vilarinha. Leciona a disciplina de Interpretação no Balleteatro, Porto.



Mário J. Negrão

Trabalha na área da Fotografia, Vídeo e Design Multimédia, desenvolvendo também trabalho na área da Produção de eventos e Tradução. Concluiu a licenciatura em Som e Imagem em 2008, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, onde começou a desenvolver diversos trabalhos na área do audiovisual e design multimédia, tendo colaborado em vários projectos onde aperfeiçoou técnicas e conheceu a realidade em contexto de trabalho. Nesse período realizou curtas metragens, entre a ficção e o documentário. Em 2011 fundou com outros artistas o Coletivo Enfarte, onde esteve envolvido na criação de diversos projectos ligados às artes visuais e performativas.
Expôs coletiva e individualmente vários ensaios fotográficos e peças de video-art, entre outras, no Festival Imaginarius, BINNAR e Festival NAA. Nos anos seguintes viveu e trabalhou em vários países: Noruega, França, Espanha e Bélgica. Entre 2012 e 2015, em Antuérpia, trabalhou como programador cultural e fotógrafo/videógrafo organizando e documentando concertos, ciclos de cinema e outros eventos artísticos em vários sítios importantes da cena artística da cidade: Korsakov, Cinema Cartoon’s, Stockholm S. entre outros. Colaborou também com a agência de actores Vinck en Partners e o festival de música Acoustic Mortsel.
Na sequência da aprendizagem e aprofundamento de várias línguas, começou a trabalhar em 2015 como tradutor e editor para a BARE International. Devido à disponibilidade que o regime de trabalho à distância permite, decidiu voltar a Portugal onde se encontram as suas raízes. Atualmente vive no Porto, onde trabalha como como videografo e designer multimedia freelancer, colaborando com inúmeros clientes, entre os quais a produtora audiovisual Bood.be ou o Festival Jazz ao Largo.



Sofia Santos Silva

Nasceu no Porto, em 1993. Conclui em 2015, a licenciatura em Teatro na variante de Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Em 2012, termina o curso de interpretação na ACE – Academia Contemporânea do Espectáculo. Paralelamente, conclui o Quinto Grau de flauta transversal e o Preparatório em canto lírico no Conservatório de Música do Porto. Ao longo da sua formação, trabalhou com: Jean Paul Bucchieri, David Antunes; Maria João Vicente; Álvaro Correia; Francisco Salgado; Luca Aprea; Joana Providência; António Júlio; António Capelo; João Paulo Costa. Em 2015, participou no Festival Venice Open Stage, em Veneza, com o projecto final de curso 27 DOSES, orientado por Jean Paul Bucchieri e David Antunes. Desde 2012 trabalhou profissionalmente com António Júlio, Sara Barros Leitão, Daniel Macedo Pinto, Zeferino Mota, Mirró Pereira. Foi integrando várias criações coletivas onde também foi coautora dos textos apresentados. Em 2015, foi uma das selecionadas para o Laboratório de Escrita para Teatro do TNDMII que surgiu integrado num programa de apoio e incentivo a novas dramaturgias portuguesas.
Participa regularmente em formações, destacando-se os workshops com Andreas Dyrdal, Vitor Hugo Pontes, Nuno Pino Custódio, Los Banditos Theatre. Em 2017, escreveu a peça UMA FRIDA, com estreia no Rivoli, no Porto; Espaço Mais Alguns e Rua das Gaivotas 6, em Lisboa. Actualmente, integra o colectivo RETORNO, assumindo a escrita e dramaturgia dos espetáculos. Foi uma das fundadoras juntamente com Mariana Magalhães, Hugo Olim e Joana Coelho Cunha.



Susana Paixão

Susana Paixão nasceu em Lisboa, onde estudou Realização Plástica do Espectáculo na Escola Secundária Artística António Arroio e Expressão Dramática com Bruno Schiappa no Chapitô. De 2011 a 2013 estudou na ESAP em Teatro- Interpretação e Encenação; realizou formação com o Teatro Universitário do Porto; foi Oradora na conferência -O Teatro e os mass media- em Penafiel, onde abordou o tema Biodrama; apresentou uma Performance no Serralves em Festa e encenou o seu primeiro espectáculo “Os Suicidas” de Lola Arias ainda na ESAP. Nos anos seguintes realizou um estágio no Centro de Estudos Arnaldo Araújo, onde publicou um caso de estudo sobre o Teatro e Site-Specific e a companhia Produções Suplementares de Teatro
foi assistente de coordenação artística no PLAYGAME no Teatro Municipal Campo Alegre; realizou um estágio em Produção na escola balleteatro para o Festival Corpo+Cidade; foi produtora duma PAP da Academia Contemporânea do Espectáculo e apresentou uma performance no Festival Gato Vermelho nas Caldas da Rainha. Em 2017 co-criou Ishá- A Mulher que… resultado de uma residência artística com a companhia Baal 17.



Tiago Araújo

Nasceu em 1990, no Porto. Integra o núcleo de atores exclusivos da Agente a Norte. Frequentou o curso de Interpretação da ACE – Academia Contemporânea do Espetáculo; faz parte do corpo fundador e presidência da companhia de teatro Os Bisturi, onde já escreveu e co-criou “Não sei o que o amanhã trará”, a partir da obra de Fernando Pessoa; encenou o espetáculo “Kombi T7+5” e participou como ator e co-criador no espetáculo “= (igual)”. Em Julho de 2017 passou a dar voz ao canal Cartoon Network Portugal. É dobrador residente nos estúdios Cinemágia - Sociedade Audiovisuais e Somnorte e dá voz a personagens de desenhos animados e imagem real, em séries dos canais Netflix, Cartoon Network Portugal, Boomerang, Panda Bigs.
Em cinema, fez parte do elenco do filme “Cartas da Guerra”, de Ivo Ferreira, pel’O Som e a Fúria. Profissionalmente, em teatro, participou como ator em encenações de companhias como Ensemble de Actores, Teatro Experimental do Porto, Visões Úteis, Teatro Noroeste - Centro Dramático de Viana, Teatro do Bolhão, Elenco Produções, AM Live, etc.



Tiago Jácome

Nasceu em Viana do Castelo em 1993 e em 2013 concluiu o curso de Interpretação na ACE. Trabalhou como ator com o Carlos J. Pessoa, António Júlio, Joana Providência, Guillermo Heras, Fernando Gomes, Pedro Fiúza, Gonçalo Amorim, José Nunes e Cátia Pinheiro, Pedro Zegre Penim e André Godinho. Tem trabalhado com a Estrutura onde trabalha como actor e faz assistência à criação “Uma Gaivota”, “Geocide”, “The End” e “M18”.
Do trabalho em cinema destaca “ A Floresta das Almas Perdidas” de José Pedro Lopes e o mockumentary “Linha do Tua” de Nuno Beira. Como criador fez a performance “RANDOMSOUNDS” com Mafalda Banquart para a UIVO - Mostra de Ilustração da Maia, e foi responsável pela composição musical dos espetáculos “If...” de Gonçalo Amorim; “Baal”, “Escombros” e “Chuva” de António Júlio.
Foi o professor convidado do curso bienal de Interpretação do Teatro Universitário do Porto 2018/2019.